segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Volta Princesa, esperamos por ti.



Tem cuidado, não te debruces que podes cair à linha do comboio.

Já temos luz, telefone e cabo visão, só falta montarem o teleférico.


Também temos lindas rotundas e velhos quintais.


Vais reconhecer este casario, está cá desde a tua última visita.


Também temos ruínas que fazem inveja a Pompeia.


E um modelar serviço de recolha de lixos urbanos.

domingo, 19 de setembro de 2010

A coisa amarela.


Este poema é da autoria de Joaquim Casanova, e foi roubado da GAZETA de Vendas Novas de 8 de Setembro de 2010.
Os nossos agradecimentos ao autor e um pedido de desculpas pelo abuso.

É comprida, a perder de vista,
Mas não sei bem o nome dela.
Se é ciclo via ou ciclo pista
Ou apenas coisa amarela?!

A Avenida 25 de Abril coitada,
já era Avenida...com boa vontade.
Agora, com a ciclo via pintada,
Ficou reduzida quase a metade...


Ora corta a faixa de rodagem,
Ora salta p'ra cima do passeio.
P'ra andar naquilo é preciso coragem.
Não se sabe de onde a ideia veio!?

Há dias estava à janela,
A magicar sobre a ciclo pista,
E lá vinha nessa coisa amarela
A pedalar, um jovem ciclista.


Corri logo para o portão,
Para ver a cena mais de perto,
Mas fui apanhado de raspão...
Isto assim não está certo!...

Conclui logo naquela ocasião:
Com a coisa aqui tão "resvés",
Ao sair tenho de tomar atenção,
Se quiser conservar os pés!...


Já depois, com mil cuidados,
Espreitei e...foi por um triz;
Tinha os pés resguardados
Mas ia ficando sem nariz!...

P'ra melhor entender a situação,
Resolvi falar com um utente.
Esperei algumas horas ao portão
E ele lá apareceu finalmente...


-Então o que é que me diz
Desta estradinha amarela?
A pedalar aqui é mais feliz
Ou anda ela por ela?

-Pedalar por aqui, vale a pena...
Pode crer, não lhe minto...
Até já engatei uma pequena
Mesmo pela fivela do cinto!?



O Centro de Saúde foi dos primeiros
A ter a ciclo via completa...
Pois, se faltar a gasolina aos bombeiros,
Os doentes podem vir de bicicleta!...

E à porta doutros serviços, que maravilha,
Lá está a coisa amarela sorrateira...
Se um dia funcionar como armadilha,
Que a culpa não morra solteira!...

Em Julho de 2010
Joaquim Casanova

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Visita guiada ao jardim de Vendas Novas.


Agora que já todos gozaram férias, que passaram as festas do concelho, ouviram o Luís Represas e viram o fogo de artifício, venham dar uma volta pelo jardim e conhecer este lindo espaço, mas não esperem ver flores. Este jardim não tem flores.
Senhor Presidente e senhora Vereadora, façam o favor de nos acompanhar.

Todas as entradas estão protegidas por estes blocos de cimento.
Ainda não percebemos o porquê e o para quê.
Os cães entram com facilidade.
Os ciclistas entram e circulam impunemente.
Será que estão ali para impedir a entrada das cadeiras de rodas dos deficientes, ou dos carrinhos de bebé ?
Podem mandar retirar os blocos, porque os utentes do parque, quando necessário, arredam-nos para o lado.

Aqui à direita temos a boca de água que alimenta o lago. Por aqui jorram diariamente centenas de metros cúbicos do precioso líquido numa tentativa desesperada de manter o lago limpo. Mas julgamos que enquanto não retirarem as toneladas de lodo do fundo, toda a água ali despejada não resolve nada.

Antes de entrar no espelho superior, a água passa por este filtro, último grito da tecnologia. Foi desenhado no M.I.T.

E eis o lago dos patos, também conhecido por espelho de água. Apresenta sempre este aspecto limpo e de águas cristalinas.

Mas como a água é um bem caro, que deve ser gerido com parcimónia, as águas para as regas provêem daqui. Para que os bicos de rega não entupam, montaram-se filtros especiais.

Esta versão do filtro já é muito antiga.

Recentemente instalaram nova versão, o chamado "pré filtro". Há quem pense que é uma rede de arrasto para limpeza do lago.

E eis o belo estrado onde actuam os artistas nas "Noites de Verão". Foi expressamente concebido e desenhado para este local, reparem na estética de enquadramento e no desenho. Já é cobiçado pelos parques de Paris.

Aqui vos apresento uma linda papeleira. É da fundação do jardim municipal. Estas peças têm muita procura museológica. Apenas precisa de uma limpeza e pintura.

Esta alfaia agrícola deve ter sido aqui esquecida, mas já tem o futuro assegurado no futuro museu da cidade.

Os caminhos do parque estão um pouco deteriorados,mas,

quando o alcatrão desaparecer, fica um belo pavimento empedrado a fazer morrer de inveja as calçadas de Lisboa.


Por último temos este passeio rebaixado, obra realizada pela nossa Câmara Municipal, para facilitar o acesso da cadeiras de rodas e carrinhos de bebé, só que se esqueceram de pintar uma "zebra" para que ninguém estacione de modo a impedir a sua utilização. O resultado está à vista.

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